Neste mês de abril iniciou o funcionamento da nota fiscal eletrônica de serviço (NFS-e) de Porto Alegre e as empresas que utilizam o Sistema Odin fizeram a transição da nota manual ou impressa para o formato eletrônico sem grandes dificuldades.
A falta de um padrão nacional ou até mesmo estadual faz com que muitos novos tipos de NFS-e surjam, gerando um grande número de customizações nos sistemas de gestão. Além disto, nem todas as prefeituras possuem infraestrutura preparada para o volume de notas que será gerado mensalmente e isto pode acarretar sérios problemas nos primeiros meses de implementação devido a excesso de demanda.
Outro problema que ocorre eventualmente é não a disponibilização de todas as funções ao mesmo tempo no site (nota eletrônica manual) e via comunicação eletrônica (geração automática via sistema).
O formato excessivamente livre na implementação da NFS-e pelas cidades brasileiras precisa ser melhor avaliado e modificado, de forma a facilitar o trabalho de todos os envolvidos.
Para minimizar os efeitos destes problemas é necessária uma equipe de desenvolvimento eficiente, com tempo de resposta adequado, comprometimento e atenção dos usuários do sistema e um retorno qualificado da equipe técnica das prefeituras.
No caso de Porto Alegre a implementação foi tranquila, embora ainda sejam necessárias melhorias, como por exemplo o recurso de substituição de nota, que só existe no site.